Uma conexão Profunda é o que prometo

Uma conexão profunda será o resultado que você terá com sua

ancestralidade ao realizar pesquisas genealógicas em busca de seus antepassados Afro-brasileiros.

Recebi um convite de Renato de Lucca para listar os 9 principais passos para uma pesquisa afro-brasileira, não sei se são as principais, mas me ajudam em minhas pesquisa pessoais. Percebi que surgiu algo que pode ajudar quem está começando suas pesquisas.

1.Estabelecer o objetivo da pesquisa.

Exemplo: Encontrar ascendentes escravizados.

2.Conversar com parentes idosos para extrair o máximo de informação que possa reconstruir a história de seu antepassado.

3. Reunir certidões de nascimento, casamento e óbito.

4. Criar uma árvore genealógica em programa de preferência para fácil visualização. E lembrar de manter atualizada.

5. A medida que a pesquisa avança, é necessário fazer pesquisas em registros civis online em sites como Family Search, ou fazendo contato com os cartórios

(nascimento, casamento e óbito), solicitando via de inteiro teor que são ricos

em informações. Quanto mais informações você tiver melhor, ajuda na solicitação e no retorno. Importante ler os registros cuidadosamente.

6. Esgotadas as possibilidades nos registros civis, partir para os registros da Igreja católica, que era a detentora dos direito do registros civis, incluindo batismos, até antes da República mais ou menos em 1889. Lembrando que os livros da Igreja Católicas são separados entre Livres e Escravizados, e que alguns obtém nomes de seus donos.

7. Analisar os registros para estabelecer quais nasceram como Ventre Livre, quais foram os beneficiados pela Lei Sexagenária ou identificar em quais fazendas viveram.

8. Com o conhecimento da região, fazenda em que seu antepassado escravizado viveu ou nome de dono das fazendas, através de estudos que já foram feitos, obter conhecimento de suas vivências, se era uma fazenda com política que permitia o núcleo familiar entre escravizados, se permitia alforria por gratidão entre outras aspectos ligados ao período da escravidão.

9. Para uma árvore genealógica embasada fazer as ligações parentais com documentos que comprovem tais ligações.

10. Usar outras fontes de pesquisas como viagem a terra de origem do antepassados e pesquisas em periódicos antigos, entre outras fontes.

11. O ponto alto das pesquisas genealógicas Afro-brasileira será a leitura de inventários, pelo difícil acesso, pela escassez de informação, e pela caligrafia que será necessário algum conhecimento de Paleografia, assim como em outros registros.

Espero que essas dicas tenham motivado você a começar sua genealogia Afro-brasileira.